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Como orientar as crianças quando elas encontram uma pessoa neuroatípica?

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Vivemos em um mundo diverso, onde cada indivíduo é único em sua própria maneira. É fundamental ensinar nossas crianças a respeitarem e valorizarem essa diversidade desde cedo. Uma parte importante disso é orientá-las sobre como interagir com pessoas neuroatípicas. Por isso, vamos te dar algumas dicas valiosas para promover a empatia e a inclusão nesses encontros.

Veja também: O que é neurodiversidade

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1- Fale Sobre a Diversidade Humana: Antes de tudo, é muito importante explicar às crianças que todas as pessoas são diferentes, e isso inclui a forma como pensam, sentem e se comunicam. Discuta a neurodiversidade de uma forma simples e acessível, enfatizando que ser neuroatípico é apenas uma das muitas maneiras de ser humano.

Uma dica muito interessante é o livro “Meu amigo faz iii” de Andréa Werner e o livro “O Menino com flores no cabelo” de Jarvis.

2- Promova a aceitação incondicional: Ajude as crianças a entenderem que a neurodiversidade não torna uma pessoa melhor ou pior que outra. Cada um de nós tem habilidades e talentos únicos, independentemente das nossas diferenças. Incentive-as a valorizarem as qualidades individuais de cada pessoa que conhecem.

3- Desenvolva a empatia: A empatia é uma habilidade poderosa que pode ser cultivada desde a infância. Encoraje as crianças a imaginarem como seria estar na pele da pessoa neuroatípica, ajudando-as a compreender melhor as emoções e perspectivas dos outros.

4- Estimule a comunicação aberta: Explique que, ao interagir com pessoas neuroatípicas, é importante manter uma comunicação clara e aberta, além de respeitarem o tempo e a forma como elas responderão.

Encoraje as crianças a fazerem perguntas e a serem curiosas, mas também a serem sensíveis e respeitosas com as respostas que recebem. Não reprima nenhuma pergunta. Quando ela não for de bom tom, explique o motivo dela não ser apropriada, essa é a melhor maneira de ensinar as crianças.

5- Ensine o respeito pela autonomia: Lembre as crianças de que cada pessoa tem suas próprias necessidades e preferências. Algumas pessoas podem precisar de mais espaço ou tempo para se comunicar, e é importante respeitar isso.

6- Conviva com a diferença: Sempre que possível, faça seu filho se encontrar com crianças neuroatípicas se não for comum em seu dia a dia. É muito importante o contato para que preconceitos sejam tirados e a inclusão se some com a empatia gerada por esses momentos.

Ao orientar as crianças sobre como interagir com pessoas neuroatípicas, estamos não apenas promovendo a inclusão, mas também cultivando futuros cidadãos empáticos e compreensivos. Essas lições valiosas irão beneficiar não apenas as crianças, mas também a sociedade como um todo, ao criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos.

Lembre-se, o exemplo é a melhor forma de ensinar. Ao demonstrar respeito e empatia em suas próprias interações, você está fornecendo um modelo positivo para as crianças seguirem.

Veja também: Inclusão e consciência social

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