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Psicólogo pode dar diagnóstico?

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A linha que separa o diagnóstico médico do diagnóstico psicológico nem sempre é clara, levando a algumas dúvidas sobre o papel do psicólogo nesse aspecto. Por isso, viemos esclarecer esse dúvida.

Sim, o psicólogo pode dar diagnóstico. Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, na Resolução CFP No 10/2005 e na Resolução Nº 6/2019, ambas direcionam a prática profissional, inclusive o diagnóstico, baseado em conhecimentos reconhecidos pela comunidade científica.

Enquanto o diagnóstico médico busca identificar doenças físicas ou condições patológicas, o psicológico concentra-se nas questões emocionais, comportamentais e mentais que afetam o indivíduo. No entanto, é uma prática delicada e complexa. Os psicólogos são treinados para avaliar e compreender os aspectos psicológicos do indivíduo, mas é importante destacar que eles não podem prescrever medicamentos ou realizar tratamentos médicos.

O psicólogo examina as funções e o desenvolvimento psicológico e/ou neuropsicológico, assim como, o comportamento, cognição, emoções, personalidade e sintomas psicológicos, utilizando-se de técnicas de observação, entrevistas, aplicação e interpretação de instrumentos avaliativos privativos da profissão como, testes psicológicos e/ou neuropsicológicos e análise de histórico psicopatológico do paciente/cliente e de sua família. A partir dessas informações, o psicólogo pode realizar o diagnóstico e desenvolver um plano de intervenção adequado para cada caso.

O laudo psicológico pode ser necessário em várias situações, tais como: avaliação de problemas emocionais e comportamentais; avaliação de transtornos mentais; avaliação de dificuldades de aprendizagem e avaliação de condições neuropsicológicas.

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Isso irá depender de diversos fatores, como:

  • Natureza do problema: Problemas graves como alucinações, comportamento extremos, delírios ou ideação suicida geralmente demandam um psiquiatra.
  • Abordagens de tratamento: Psicólogos focam em terapias não medicamentosas; psiquiatras em tratamentos médicos.
  • Avaliação inicial: Iniciar com um psicólogo pode ser mais eficaz, caso necessário, ele saberá se é preciso orientar para um psiquiatra.

Em muitos casos, a combinação de tratamento psicológico e psiquiátrico é o ideal. A colaboração entre ambos amplia as opções de cuidado para atender às necessidades individuais.

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